domingo, 7 de dezembro de 2014

LIGAÇÃO METÁLICA

Ligação metálica é a ligação entre metais e metais. Formam as chamadas ligas metálicas que são cada vez mais importantes para o nosso dia-a-dia.
No estado sólido, os metais se agrupam de forma geometricamente ordenados formando as células, ou grades ou retículo cristalino.
Uma amostra de metal é constituída por um grande número de células unitárias formadas por cátions desse metal.
Na ligação entre átomos de um elemento metálico ocorre liberação parcial dos elétrons mais externos, com a conseqüente formação de cátions, que formam as células unitárias.
Esses cátions têm suas cargas estabilizadas pelos elétrons que foram liberados e que ficam envolvendo a estrutura como uma nuvem eletrônica. São dotados de um  certo movimento e, por isso, chamados deelétrons livres. Essa movimentação dos elétrons livres explica por que os metais são bons condutores elétricos e térmicos.
Pode-se dizer que o metal seria um aglomerado de átomos neutros e cátions, mergulhados numa nuvem ou “mar” de elétrons livres. Esta nuvem de elétrons funcionaria como a ligação metálica, que mantém os átomos unidos.

A consideração de que a corrente elétrica é um fluxo de elétrons levou à criação da Teoria da Nuvem Eletrônica ou Teoria do “Mar” de elétrons.

Aldeído

Aldeído é uma função orgânica que se caracteriza pela presença, em sua estrutura, do grupamento H—C=O (formila ou formilo), ligado a um radical alifático ou aromático.
A fórmula bruta dos aldeídos corresponde a um álcool com dois átomos de hidrogênio a menos.
Álcool: H3C-OH (metanol)
Aldeído: H2C=O (formol) (Com conexão no Carbono(c))
odor dos aldeídos que têm baixo peso molecular é irritante, porém, à medida que o número de carbonos aumenta, torna-se mais agradável. Os aldeídos de maior peso molecular, que possuem de 8 a 12 átomos de carbono, são muito utilizados na indústria de cosméticos na fabricação de perfumes sintéticos.
 Obtenção:É obtido através da oxidação de álcoois primários em meio ácido ou de sua desidrogenação catalítica na forma de vapor em presença de metais como o cobre, a prata e aplatina,1 ou da oxidação catalítica de vapores de álcoois por oxigênio do ar, igualmente na presença de cobre, prata ou platina aquecidos, como por exemplo, para o etanolresultando no etanal:4
C2H6OH + [O] → C2H4O + H2O

Nomenclatura de ácidos, bases, sais e óxidos

ÁCIDOS

Para ácidos não oxigenados, usamos a terminação IDRICO.
Exemplo:
      HCl – ácido clorídrico
      H2S – ácido sulfídrico
      H2Se – ácido selenídrico
Para ácidos oxigenados, a coisa complica um pouco.
Se o elemento possuir somente uma valência,usamos a terminação ICO.
Exemplo:
  • H2CO3 – ácido carbônico
  • H3BO3 – ácido bórico
Se o elemento tiver 2 valências, para a maior usamos ICO e para a menor OSO.
Exemplos:
  • H2SO3 – ácido sulfuroso
  • H2SO4 – ácido sulfúrico
  • HNO2 – ácido nitroso
  • HNO3 – ácido nítrico
Se o elemento tiver 3 ou mais valências, usamos o prefixo HIPO junto com o sufixo OSO, e o prefixo PER junto com o sufixo ICO, nesta ordem.
Exemplos:
  • HClO – ácido hipocloroso
  • HClO2 – ácido cloroso
  • HClO3 – ácido clórico
  • HClO4 – ácido perclórico
Existem casos em que o elemento forma diversos ácidos, porém sempre com a mesma valência. Usamos então os prefixos ORTO, META e PIRO.
Exemplos:
  • H3PO4 – ácido ortofosfórico
  • HPO3 – ácido metafosfórico
  • H4P2O7 – ácido pirofosfórico
Note que nos três ácidos o fósforo tem valência +5.


BASES

Se o elemento possuir somente uma valência, usamos a expressão “hidróxido de” seguida do nome do elemento. Exemplo:
  • NaOH – hidróxido de sódio
  • Ca(OH)2 – hidróxido de cálcio
Se o elemento possuir duas valências, usamos a expressão “hidróxido de” seguida do nome do elemento e os sufixos OSO e ICO, ou então a valência em números romanos. Exemplo:
  • Fe(OH)2 – hidróxido ferroso ou hidróxido de ferro II
  • Fe(OH)3 – hidróxido férrico ou hidróxido de ferro III


ÓXIDOS

Se o elemento possuir somente uma valência, usamos a expressão “óxido de” seguida do nome do elemento. Exemplo:
  • BaO – óxido de bário
  • K2O – óxido de potássio
Se o elemento possuir duas valências, usamos a expressão “óxido de” seguida do nome do elemento e os sufixos OSO e ICO, ou então a valência em números romanos. Exempl:
  • Cu2O – óxido cuproso ou óxido de cobre I
  • CuO – óxido cúprico ou óxido de cobre II
  • NiO – óxido niqueloso ou óxido de níquel II
  • Ni2O3 – óxido niquélico ou óxido de níquel III


SAIS

Os sais derivam da reação de um ácido ou óxido com uma base.
Os sais sem oxigênio mudam a terminação IDRICO para a terminação ETO. Exemplo:
  • CaS – sulfeto de cálcio, vem do ácido sulfídrico
  • RbH – fluoreto de rubídio, vem do ácido fluorídrico
Os sais oxigenados de menor valência mudam a terminação OSO para ITO. Exemplo:
  • Na2SO3 – sulfito de sódio, vem do ácido sulfuroso
  • LiNO2 – nitrito de lítio, vem do ácido nitroso
Os sais oxigenados de maior valência mudam a terminação ICO para ATO. Exemplo:
  • Na2SO4 – sulfato de sódio, vem do ácido sulfúrico
  • NaClO3 – clorato de sódio, vem do ácido clórico.
Os prefixos HIPO, PER, ORTO, META E PIRO são mantidos inalterados nos sais, mudando apenas as terminações de OSO para ITO e de ICO para ATO. Exemplos:
  • NaPO3 – metafosfato de sódio, vem do ácido metafosfórico
  • Ca2P2O7 – pirofosfato de cálcio, vem do ácido pirofosfórico.
Para terminar, os nomes dos cátions seguem as regras mencionadas acima para as bases e o óxidos, usando os sufixos OSO e ICO ou algarismos romanos para as valências.